Orizon volta a olhar as aquisições e pode ter impulso extra com mercado de crédito de carbono

A Orizon (ORVR3) voltou a avaliar aquisições de aterros sanitários que poderiam ser concluídas no primeiro semestre de 2024, uma vez que espera terminar o ano com baixa alavancagem, disse à Mover o diretor-presidente da empresa, Milton Pilão Jr.

A companhia de valorização de resíduos também está otimista com a perspectiva de criação de um mercado regulado de carbono no Brasil, que começa a ser discutida pelo Ministério da Fazenda.

Com três certificações de crédito de carbono em andamento, para venda no mercado voluntário, que devem gerar receita adicional no balanço do quarto trimestre, a Orizon poderia ter um impulso extra nas receitas e nos planos de investimento se o plano do governo for adiante.

A Orizon fechou em agosto parceria com a Compass, da Cosan, para investimentos conjuntos em uma planta de purificação de biogás no ecoparque de Paulínia (SP), que demandará investimentos de cerca de R$450 milhões.

Segundo Pilão, para bancar o projeto, haverá um aporte da Compass, e as empresas ainda buscarão financiamento, provavelmente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou via emissão de títulos verdes – títulos de renda fixa para viabilizar iniciativas econômicas de sustentabilidade.

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