Após a pandemia, muitas famílias estão começando a elaborar o planejamento sucessório devido às mudanças na cobrança do ITCMD, que agora terá alíquotas progressivas — quanto maior o patrimônio, maior a alíquota. A reforma tributária, aprovada no final do ano passado, visa simplificar o sistema tributário brasileiro e está em fase de regulamentação no Congresso Nacional. Um dos instrumentos em destaque para esse planejamento é a holding familiar, uma sociedade que concentra e administra os bens de uma família, sendo especialmente vantajosa em casos que envolvem bens imóveis.
O planejamento patrimonial e sucessório é fundamental para organizar os bens e abordar questões como a gestão após o falecimento e a minimização de desavenças entre sucessores. Embora a holding não evite o inventário, ela pode otimizar esse processo. Essa ferramenta não é restrita a famílias ricas e deve ser considerada por diferentes perfis, sempre levando em conta os custos de estruturação e manutenção. Com as alterações no ITCMD, é um momento oportuno para que as famílias reavaliem seus planos sucessórios e busquem alternativas que minimizem a carga tributária.