Na última semana de janeiro de 2024, a discussão sobre a segurança online de crianças e adolescentes foi reacendida durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos. Os CEOs de cinco gigantes de tecnologia, incluindo Mark Zuckerberg da Meta e Shou Zi Chew do TikTok, foram questionados sobre os danos potenciais das redes sociais em adolescentes e as falhas na proteção desse público nas plataformas digitais.
A audiência destacou as preocupações crescentes em relação ao impacto nocivo das redes sociais sobre os usuários mais jovens, levantando questionamentos sobre a responsabilidade das plataformas digitais. Defensores da segurança online enfatizaram a necessidade de medidas mais robustas diante dos riscos que as redessociais podem representar.
As plataformas digitais, sob o escrutínio do Senado dos EUA, tiveram que responder às preocupações sobre a segurança de crianças e adolescentes e a responsabilidade dos pais foi mencionada, com os CEOs destacando a importância de orientação e supervisão adequadas. Nesse contexto, as escolas foram relacionadas como parceiras fundamentais na formação de jovens responsáveis digitalmente, ressaltando a partir desta abordagem a necessidade de promover a conscientizaçãoe educar sobre os riscos associados ao uso indevido das redes sociais.
O debate na audiência, muito embora tenha priorizado compreender a forma pela qual as plataformas pretendem contribuir para a mudança do atual e preocupante cenário, não deixou de ressaltar que a proteção de crianças e adolescentes no ambiente digital é uma responsabilidade compartilhada.
A era digital trouxe consigo avanços significativos, mas também desafios inéditos, especialmente quando se trata da segurança e bem-estar de crianças e adolescentes.
É um fato, se de um lado devem as plataformas digitais dedicarem mais e melhores esforços para a moderação e remoção eficiente de conteúdos prejudiciais, implementando algoritmos e políticas de moderação mais eficazes e com isso criando ambientes online mais seguros, de outro, precisam os pais orientar e supervisionar seus filhos no uso da tecnologia, promovendo diálogos abertos e os conscientizando sobre os perigos do universo digital.