As ações judiciais sobre expurgos inflacionários, que discutem diferenças nos índices de correção da poupança devido aos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, ainda afetam os balanços contábeis dos sete principais bancos do país.
A Caixa Econômica Federal (CEF) e o Citibank têm R$ 826,7 milhões provisionados, enquanto Itaú, Banco do Brasil, Bradesco, Santander e Safra têm R$ 26,7 bilhões para processos cíveis, com uma parcela significativa relacionada aos expurgos.
Esses valores, menores do que os inicialmente apresentados ao Supremo Tribunal Federal (STF) entre 2008 e 2010, poderão ser pagos aos poupadores caso o Judiciário valide a correção inflacionária ou por meio de acordos, conforme a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 165. O Banco do Brasil e o Bradesco destacam que provisionam para ações em que são citados e avaliam as perspectivas de perdas com base na jurisprudência do STJ e STF.