Uma proposta: o conselheiro independente-ESG
(…) ESG apresentou um desafio concreto àqueles que se propõem a pensar a empresa: como alocar novos interesses (tais como sustentabilidade e comunitarismo) dentro dos órgãos da companhia? A Lei de Sociedades Anônimas já diz que o acionista controlador deve utilizar seu poder para cumprir com a função social da empresa e que tem deveres e responsabilidades para com os trabalhadores e com a comunidade em que atua.
Apesar de não haver uma menção expressa ao meio ambiente, não é nenhuma novidade alegar que isso integra a função social da empresa. Mas, então, na grande companhia, o peso dos deveres ESG estaria restrito ao controlador?
Em quais estruturas de governança podemos mexer para internalizar interesses externos? Pressupõe-se que esses interesses externos são legítimos e benéficos para a empresa como um todo e para seus stakeholders.
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A Alemanha do pós-guerra cresceu e desenvolveu uma indústria forte (o país é um conhecido exportador de bens duráveis) que gerou desenvolvimento social e econômico de destaque na Europa. Certamente, há outros fatores que explicam esse sucesso, mas é justo identificar nessa política pública empresarial um deles. A presença dos conselheiros independentes em grandes companhias abertas talvez já seja a realização de parte desse intuito – um conselheiro voltado para as questões de governança, que atua pelos interesses institucionais da companhia sem amarras com outros grupos que compõem a vida societária.
Talvez, porém, pudéssemos ir além e fazer do conselheiro independente o governance director, ou o responsável pela seleção do governance officer. A proposta começa por aí, por esse caminho que já está sendo trilhado por diversas empresas, mas vai além – a proposta envolve atender, também, as vertentes ambiental e social.
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Uma proposta: o conselheiro independente-ESG
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