Nos últimos anos, o desafio de “bancarizar” a enorme parcela da população brasileira ainda sem acesso ao sistema financeiro nacional foi primordialmente assumido como um conjunto de oportunidade de novos negócios aproveitado por novos players que ficaram conhecidos como fintechs. A movimentação no mercado, tradicionalmente concentrado em grandes instituições financeiras, abriu portas para unicórnios criados no Brasil e novos agentes internacionais.
No portfólio das fintechs foram priorizados produtos com novas roupagens e identidades, de acesso imediato e priorizando o cliente, na linha da “user experience”. Para competir com grandes ou para ocupar o vácuo que elas deixaram, as fintechs possuem em sua base a junção de tecnologia (seus produtos, canais de distribuição e clientes são todos “digitais” e as tradicionais experiências de agência e correspondência foram substituídas por aplicativos altamente funcionais) e finanças (produtos de microcrédito financiados por FIDCs ou outros veículos de securitização, produtos de crédito garantido ou com propósito específico, contas a custo zero, acesso ao PIX a partir de contas exclusivamente digitais etc).
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A nova era das fintechs deixa alguns desafios. Ela reconhece a aproximação entre os players novos e os tradicionais – a tipologia de conglomerados proposta pelo Banco Central reconhece isso de forma clara – e chama atenção para os cuidados necessários a fim de manter o clima de alta competitividade no mercado financeiro.
Uma série de outros controles, já existentes, como os socioambientais, operacionais e de prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo também deverão ganhar mais relevância nos próximos tempos.
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