Gabriel Galípolo, diretor de política monetária do Banco Central, destaca o peso dominante do cenário global nas recentes oscilações dos mercados. Queda da bolsa, valorização do dólar e mudanças nas taxas de juros são largamente moldados por fatores internacionais. Ele enfatiza que aproximadamente 90% desse impacto nas últimas semanas é de origem global.
Galípolo aponta a complexidade do ambiente global, mencionando críticas à China por sua política cambial. Ele destaca que o Banco Central atua para suavizar essas oscilações e garantir liquidez, reconhecendo que a total imunidade a desafios cambiais é inatingível no momento.
O diretor ressalta a conexão entre câmbio e taxas de juros de longo prazo nos EUA, gerando complexidades na interpretação. A pausa nas compras do Federal Reserve e a questão do teto de endividamento também tiveram impacto.
A decisão do Banco do Japão de não controlar a curva de juros impactou mercados, com japoneses segurando taxas de longo prazo. Galípolo levanta questionamentos sobre a duração das taxas de juros nos EUA e seu efeito em mercados emergentes.
Na reunião, ele sublinha a importância do cenário fiscal na avaliação de ativos no Brasil e afirma que, apesar dos desafios globais, o Brasil tem vantagens competitivas para investimentos.
Resumindo, Gabriel Galípolo, do Banco Central, ressalta que o cenário global é o principal impulsionador das recentes movimentações nos mercados. Complexidades decorrem de fatores como situação fiscal, ações de bancos centrais e desafios cambiais, afetando Brasil e mercados mundiais. ????????
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