O líder da LVMH, Bernard Arnault, adquiriu mais um edifício troféu em Paris, localizado em sua avenida favorita – Les Champs Elysées.
O bilionário francês comprou um edifício de 18 mil metros quadrados situado no número 150 da célebre avenida parisiense. Segundo fontes com conhecimento sobre o assunto, o imóvel teria custado a Arnault cerca de 1 bilhão de euros, o que significa 55.000 euros por metro quadrado.
De acordo com agentes imobiliários em Paris, a LVMH, o maior conglomerado de luxo do mundo, fechou negócio pouco antes do fim de semana passado, na tarde de sexta-feira, 1 de dezembro.
O porte da aquisição foi considerado uma surpresa pelos profissionais do setor imobiliário, dada a atual fraqueza do setor imobiliário francês. Mas Arnault está claramente apaixonado pela Champs Élysées, que os franceses consideram a avenida mais bonita do mundo. Além do número 150, a principal grife de Arnault, a Louis Vuitton, tem a sua flagship localizada no número 101 da avenida, e a apenas 50 metros adiante, no 103, a Vuitton também está construindo outra enorme loja e seu primeiro hotel.
Esta negociação para comprar o número 150, que aparentemente constituiu em um acordo de ações assinado fora do mercado, foi concluída em menos de três meses, segundo informações do site francês de corretagem imobiliária CFNews Immo.
Acredita-se que a LVMH, que se recusou a comentar a operação, tenha adquirido o edifício de um grupo de investidores liderado pela Mimco Asset Management, um fundo de investimento cotado no Canadá, que detinha 72,6% de participação no imóvel. Este grupo comprou o imóvel em 2022 por 750 milhões de euros, obtendo assim um grande lucro em apenas 18 meses.
Resta saber o que Arnault fará com ele, embora haja especulações de que ele poderá criar uma nova flasghip para a Dior, acima da qual será a nova sede da marca. Conforme relatado pela Fashion Network, a LVMH alterou recentemente os seus planos para o 103, originalmente destinado a ser a sede mundial da Dior e agora entregue à Vuitton. Outro possível inquilino para o 150 poderia ser a Tiffany, a marca de joias americana que até o momento tem se esforçado para ganhar força desde que foi adquirida pela LVMH, em janeiro de 2021, por 15,8 bilhões de euros.